Carter Smith saiu do portão balançando. Seu filme de estreia, “The Ruins”, de 2008, teve um amplo lançamento. Depois disso, o diretor recuou. “Jamie Marks Is Dead” é um filme conscientemente de baixo orçamento, proporcionando arrepios contemplativos em vez das emoções grosseiras de “The Ruins”. Então, ele abandonou não um, mas dois filmes em 2023; “Swallowed” é um festival de piadas de terror corporal mais parecido com sua estreia, enquanto “The Passenger” é outra fera inteiramente.
Este último teria se beneficiado especialmente de um lançamento nos cinemas, porque apresenta um design de som matador que seria impressionante em um sistema de alto-falantes enorme. Segue-se um manso trabalhador de fast food chamado Randy (Johnny Berchtold), que sofre bullying em seu trabalho. Um dia, seu colega de trabalho Benson (Kyle Gallner) explode. Ele vai até sua caminhonete, pega um rifle, volta para dentro e logo Randy se vê no meio de um cenário de vítimas em massa. Só que Benson quer lhe ensinar uma lição. Logo, Randy é o passageiro de Benson, levado em uma viagem selvagem para acertar velhas contas enquanto a polícia se aproxima.
O tiroteio é explosivo, os sons percussivos socam o peito do público, e uma experiência teatral teria aumentado isso. Uma tela grande também teria ajudado a enfatizar o trabalho expressivo e matizado que Berchtold e Gallner estão fazendo, seus personagens presos em uma dança que é por sua vez aterrorizante e comovente.